Dedilhava os dedos de leve sobre o corpo dela. Ria de canto da boca enquanto fazia isso: caminhando com os dois dedos como se fossem pezinhos a andar sobre a barriga dela.
Corria apressadinho para os seios, subia as tesudas montanhas a dedilhar seus caminhos e fazia uma narração engraçada, como propaganda turística, dizendo que paisagem mais linda não há como ali em cima daqueles morros.
E descia satisfeita os dedos barriga abaixo, lendo na imaginação a placa "desvio" que lhe fazia necessariamente descer pelas coxas dela.
E as duas riam faceiras e felizes com a leveza de estarem juntas finalmente.
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