Te vi na rua hoje. Você não me viu. Não me veria. Nem sabe sobre mim. Sobre o que sinto quando qualquer coisa relacionada a ti aparece.
Você não sabe como me palpita o coração. Não sabe a revolução que a tua existência causa na minha. Não sabe as vezes em que fui dormir e acordei com você pulsando em mim.
É engraçado como alguém pode revolucionar outra pessoa desta maneira. Você não fez nada demais. Além de existir e ser linda, claro.
A tua presença no mundo faz os meus dias mais felizes. E não sei, meu amor, se um dia de fato nos falaremos. Não sei se poderei te dizer olhando nos teus olhos a dimensão da tua existência em mim.
Não sei se terei a chance de te fazer compreender como quando você fala, todas as outras vozes do mundo deixam de existir. Se poderei te falar que quando você sorri, parece que todo o brilho do sol está em ti apenas e você é o dia e as horas e o tempo.
Não vivo a minha vida centrada em ti, não pense isso. Mas é que você é, assim, esse referencial de beleza e encantamento para mim. Já nem sei quais adjetivos te atribuir porque me parece que todos os elogios que existem se encaixam à ti.
Mas hoje você cruzou a rua e eu fiquei te olhando ir. Você caminhava ocupada, indo resolver algo. E eu te olhei até você dobrar a esquina e fiquei feliz.
Porque você não saber da minha existência e ser ainda assim tão linda só me faz te amar mais: porque você não é linda por mim ou para mim. Você é de si mesma.
Mas, aqui do outro lado, tem um coração que pulsa teu nome às vezes. Que sonha contigo. Que sente boas coisas porque você existe.
Gratidão, meu amor, por reverberar sorrisos internos em mim sempre. Sou mais bonita por te ter em mim.
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